sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vivências não esquecidas



António Correia de Oliveira foi um poeta de esposende!


António Corrêa d’Oliveira foi um poeta português. Estudou no seminário de Viseu, indo depois para Lisboa onde trabalhou como jornalista no Diário Ilustrado. Tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na freguesia de Antas, concelho de Esposende, indo viver para uma quinta, ainda hoje existente, chamada Casa de Belinho. Devido a esta relação com o concelho de Esposende a antiga escola preparatória da cidade chama-se Escola EB 2 e 3 António Correia de Oliveira.
Grande poeta neogarrettista, foi um dos cantores do Saudosismo, juntamente com Teixeira de Pascoaes e outros. Ligado aos movimentos culturais do Integralismo Lusitano e da revista Águia, Atlântida, Ave Azul e Seara Nova.
Convictamente monárquico, transforma-se num dos poetas oficiosos do Estado Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua portuguesa do sistema de ensino primário e secundário. Foi o primeiro Português a ser nomeado para o prémio Nobel e a própria concorrente vencedora, Gabriela Mistral, declarou publicamente, no acto solene, que não merecia o prémio, estando presente o autor do “Verbo Ser e Verbo Amar”.
As suas obras são :
Ladainha (1897)
Eiradas (1899)
Cantigas (1902)
Raiz (1903)
Ara (1904)
Tentações de S. Frei Gil (1907)
Elogio dos Sentidos (1908)
Alma Religiosa (1910)
Dizeres do Povo (1911)
Romarias (1912)
A Criação. Vida e História da Árvore (1913)
A Minha Terra (1915-1917)
Na Hora Incerta (Viriato Lusitano) (1920)
Verbo Ser e Verbo Amar (1926)
Mare Nostrum (1939)
História Pequenina de Portugal Gigante (1940)
Aljubarrota ao Luar (1944)
Saudade Nossa (1944)
Redondilhas (1948)
Azinheira em Flor (1954)